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O trabalho é um ensaio entre arquivos com a prática da (re)apropriação, reutilização, reciclagem, de arquivos escolhidos. Do Acho seleciono os catadores de fotografia (agentes que iniciam o resgate) junto com bebês (um devir) e imagens que trazem cenas de água (inconsciente, histórias presente). Dialogando com outros de artistas como Ryoki Ikeda,  que também trabalha com arquivos coletivos de instituições, criando uma conversa em 3 momentos:

 

- Tecer o Inimaginável: uma colagem em questionamento, método found footage video editado com arquivos de diferentes origens. Apresenta  uma narrativa com imagens de arquivos abandonados ( ACHO), sobre um video de arquivos invisíveis ( Ryoji IKeda) com uma série de perguntas : como os arquivos dialogam? Como a tecnologia,  a poética e os algoritmos contam histórias? Arquivos em constante mutação para onde caminham? é possível descolonizar esses arquivos? Found footage filosófico

 

- Chocando o impossível: O conto e o canto de um  ovo cósmico, esculturas que criei com arquivos do Acho 2019, chocando, preparando o devir de uma nova história.

Minha reflexão surge na contaminação de arquivos de origem distintas e uma edição colagem com   video , desenho, escrita, fotografias e coisas . Me aproprio de imagens dos participantes do Acho residência 1 e dialogando com arquivos do Silvio Pinhatti . Trago uma foto de Heidiland apontando para uma nova terra. Aqui é o lugar do amalgamar.

 

Tecendo o inimaginável: A técnica segue do Found Footage com uma narrativa se inventando. Cenas de arquivos se queimam, águas, promessa de uma terra prometida das novas narrativas com agua , fogo, som das maquinas dos silêncios ambientam esse acontecimento. Trago pela 1a vez o menino indígena que abandonaram no Acho, assim como  abandonam , excluem os povos originais em nosso país. Busca de inclusão celular, arquivo genoma um movimento novo de visualidade.

Eidi Feldon
Tecer o inimaginável

Eidi Feldon

(São Paulo, 1958)

 

A pandemia deu uma reviravolta no seu trabalho. Mergulhou em textos que pudessem responder a sua obsessão em captar imagens como se querendo construir memórias, ou guardar as lembranças do tempo que não para. Eidi sempre teve as artes presentes. Estudou
psicologia, mas foi é nas artes que produz, trabalha, investe seu tempo. Sua 1a manisfestação foi quando desenhou nas paredes do banheiro um horizonte com as cores do arco-íris em protesto por ter ficado trancada de castigo. Depoi aos 18 anos sua 1a individual de fotografias PB,. Eidi desenha fotovideografa e encapsula afetos, memorias esquecidas. A reciclagem, a apropriação, a
resignifição de arquivos, a movem, fazem refletir e tirarela e você do seu lugar de conforto.

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