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O projeto [a unidade de sangue e terra: um exercício enciclopédico] é o título de uma trilogia que traz à tona “pequenas histórias” guardadas em arquivos. As histórias são um componente central para “desenterrar” ou tecer fios narrativos soltos e testemunhos históricos. O arquivo, como uma ferramenta ideológica para a construção de narrativas nacionais, históricas e políticas que moldam a forma como um país é percebido e representado. Algumas partes dos arquivos são mais visíveis que outras, tem a narrativa publica projetada para ser visível e, suas propriedades privadas, que muitas vezes permanece largamente invisível. Os arquivos geralmente contêm cópias, registros parciais, traços fragmentados de iterações prévias, que se espalharam pelo caminho para se tornar o arquivo presente. Trabalhar com arquivos, agrupar, re-arranjar, re-interpretar, produz um outro arquivo, alternativo, talvez não convencional, mas não menos convincente, com narrativas de desaparecimento e reemergência. 

Malvina Sammarone

 

É artista visual e pesquisadora independente. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Experimentação, interdisciplinaridade, acaso, erro, arquivos e memoria estão entre seus principais interesses de pesquisa. Entre a principais exposições individuais, se destaca: ação|desenhos, MASC, (Florianópolis, 2016). E entre as coletivas: Diálogos Contemporâneos: Máteria-linha. MuBE. São Paulo; In the spirit of Fluxus – international exhibition of flux films, Hotel Dada Gallery and VideoPlay. (Argentina, 2020); The (NotSo) Short Fest, Ely Center of Contemporary Art ( New Haven, CT, USA, 2020); coletivo@7 no MARP (Ribeirão Preto, 2019) e MAB (Blumenau, 2019); Co-a-lism, Flutgraben, (Berlin, Germany, 2018); Estou cá: Sempre Algo Entre Nós, SESC Belenzinho (São Paulo, 2016); Abre Alas 12, Galeria Gentil Carioca, (Rio de Janeiro, 2016); Ressonâncias:Brasil-Berlin,KunstBethanien(Berlin,Germany, 2013), Verso/Reverso, SESC Belenzinho (São Paulo, 2013).

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